ANÁLISE DO RETORNO SOBRE O PATRIMÔNIO LÍQUIDO (ROE) DAS EMPRESAS QUE PUBLICARAM O BALANÇO SOCIAL NO MODELO IBASE NO PERÍODO DE 2001 A 2005 A PARTIR DA ABORDAGEM DA TEORIA INSTITUCIONAL

Autores

  • Romildo de Oliveira Moraes
  • Valmor Slomski
  • Emanuel Rodrigues Junqueira

DOI:

https://doi.org/10.47179/abcustos.v2i3.31

Palavras-chave:

Isomorfismo. Balanço Social. Teoria Institucional.

Resumo

A abordagem do isomorfismo institucional indica que as empresas, em seus campos organizacionais, tomam medidas visando a homogeneização de suas ações, de forma que possam ser aceitas e legitimadas pela sociedade. Sobre esta hipótese, a divulgação do Balanço Social representaria um isomorfismo mimético, ou seja, as empresas tenderiam a copiar o procedimento de outras, buscando ser aceitas pela sociedade. O presente estudo verificou, através de uma pesquisa empírica envolvendo todas as empresas brasileiras com ações listadas na Bovespa, a partir de dados obtidos junto a Economática, se o retorno sobre o patrimônio líquido das entidades que publicaram o Balanço Social são iguais ou diferentes em relação às empresas que não publicaram o Balanço Social. Os resultados obtidos indicaram que a variação da rentabilidade sobre o patrimônio líquido médio entre as empresas que publicaram e as que não publicaram o Balanço Social pode ser fruto do acaso, ressaltando que as empresas que publicaram o Balanço Social não apresentam retornos maiores ou menores do que as que não publicaram, ratificando a abordagem da teoria institucional, para a qual as decisões de evidenciar o Balanço Social poderiam estar relacionadas ao isomorfismo mimético, sem que haja uma relação direta de eficácia ou de maior retorno de valor para o acionista.

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Publicado

2007-12-13

Como Citar

Moraes, R. de O., Slomski, V., & Junqueira, E. R. (2007). ANÁLISE DO RETORNO SOBRE O PATRIMÔNIO LÍQUIDO (ROE) DAS EMPRESAS QUE PUBLICARAM O BALANÇO SOCIAL NO MODELO IBASE NO PERÍODO DE 2001 A 2005 A PARTIR DA ABORDAGEM DA TEORIA INSTITUCIONAL. ABCustos, 2(3). https://doi.org/10.47179/abcustos.v2i3.31

Edição

Seção

Artigos e resenhas